O papel da proteção comercial na cadeia Petroquímica brasileira: o caso do comércio Intraindústria do PEAD

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cerquinho Monteiro, Leonardo
Orientador(a): de Farias Costa, Écio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3736
Resumo: Este trabalho avalia o papel da proteção comercial no surgimento, desenvolvimento e limitações da cadeia petroquímica brasileira, em especial na indústria do plástico. Primeiramente é realizada uma análise da literatura sobre o nascimento e evolução da indústria nacional, buscando identificar os elementos que possibilitaram a implantação da cadeia no Brasil, entender a relação entre os elos da cadeia produtiva, verificar os pontos fracos em relação à concorrência internacional e as opções estratégicas para melhorar a competitividade da cadeia com um todo. Posteriormente é realizada uma revisão da literatura sobre o comércio intra-indústria de produtos homogêneos em busca de determinantes e modelos explicativos. Em um terceiro momento, é analisado o comportamento do comércio intra-indústria do polietileno de alta densidade (PEAD) do Brasil com os principais parceiros comerciais, onde é possível identificar que a proteção ao mercado interno de resinas possui efeito além da redução das importações. Ao garantir maiores escalas aos produtores nacionais, as barreiras servem de incentivo indireto às exportações, permitindo ao Brasil obter superávits no comércio do PEAD através da prática de dumping. Por outro lado, a proteção comercial ao mercado interno de resinas serve de limitador do desenvolvimento da indústria nacional, pois aumenta a distorção do monopólio e os incentivos para que os produtores de resinas priorizem os ganhos de curto prazo. Isto reduz a competitividade do elo à jusante da cadeia produtiva, os transformadores plásticos. A impossibilidade de investir em tecnologia e inovação impede a expansão do consumo per capita e a agregação de valor às commodities petroquímicas, mantendo uma situação de escalas produtivas insuficientes e instabilidade de preços, extremamente prejudiciais para a indústria petroquímica