Panorama do antigo lixão de Maceió após 8 anos de encerramento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Celene Alves da
Orientador(a): JUCÁ, José Fernando Thomé
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34080
Resumo: Os lixões inativos de resíduos sólidos urbanos são passivos ambientais que podem causar diversos riscos ao ambiente, à sociedade e à saúde pública, e são pauta de discussão. A falta de um monitoramento sistemático dessas áreas tem conduzido a um significativo desconhecimento dos mecanismos envolvidos e suas consequências ambientais, tais como contaminação do solo; das águas superficiais e subterrâneas; contaminação do ar pelos gases liberados, instabilidade da massa de lixo, impacto econômico e social negativos, além da poluição visual. A cidade de Maceió teve seu antigo lixão encerrado em 2010, e após passar por um processo de recuperação da área degrada, precisa ser monitorado para averiguar como os impactos estão sendo mitigados para evitar que ocorram acidentes. Assim, esse trabalho buscou levantar o histórico do antigo lixão de Maceió/AL, verificar o comportamento apresentado pela massa de resíduos sólidos urbanos enterrada após 8 anos de fechamento do antigo vazadouro, as características das águas superficiais e subterrâneas, dos gases emanados e do chorume gerado, por meio de dados secundários cedidos pela Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (SLUM), assim como também avaliar o potencial de uso da área. Os resultados revelaram que a concentração de metano no gás é inferior 25%, compatível com a fase de maturação, compatíveis com os valores de pH (> 7,0) e Nitrogênio Amoniacal (> 400 mg/L) encontrados no lixiviado característicos da fase metanogênica. De maneira semelhante, a baixa concentração de gás metano (< 25%) indica uma faixa compatível com a fase de maturação. O maciço apresentou velocidade de deslocamento constante em torno de 0,10 mm/dia, abaixo do nível de alerta. A caracterização das águas superficiais à jusante do lixão indicou contaminação por efluentes domésticos, enquanto as subterrâneas indicaram presença alguns metais, tais como Alumínio (>1552 mg/L), Chumbo (>22 mg/L), Ferro (2,9 < 11,2 mg/L), Zinco (>121 mg/L).