Avaliação atual e futura da distribuição e estrutura funcional de musgos (Bryophyta) endêmicos da Floresta Atlântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: ARAÚJO, Anna Cristina Ferreira de
Orientador(a): PÔRTO, Kátia Cavalcanti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56321
Resumo: Espécies endêmicas apresentam uma distribuição limitada e, consequentemente, tendem a apresentar nicho ecológico mais restrito. Assim, até pequenas alterações ambientais são capazes de afetar essas comunidades, impactando negativamente tanto a distribuição das espécies quanto sua estrutura funcional. Devido a alta representatividade de musgos endêmicos na Floresta Atlântica e sua comprovada sensibilidade a alterações ambientais, esta dissertação possui os seguintes objetivos: determinar áreas com maior riqueza e diversidade funcional de musgos endêmicos deste Domínio; verificar se as áreas de endemismo de musgos na Floresta Atlântica são consistentes com centros de endemismo anteriores descritos na literatura; avaliar se o atual sistema de rede de áreas protegidas na Floresta Atlântica é eficaz na conservação de musgos endêmicos (Capítulo I); e avaliar como os atributos das espécies deste Domínio fitogeográfico respondem a longo prazo, frente às mudanças climáticas (Capítulo II). A riqueza de espécies, divergência funcional e equidade funcional apresentaram relação positiva com a latitude. Todas as áreas de endemismo consensual foram evidenciadas para a região Sudeste da Floresta Atlântica. Além disso, 111 Unidades de Conservação se sobrepuseram a áreas de endemismo de musgos na Floresta Atlântica. Comparado com o cenário atual, a área de adequabilidade ambiental >50% de todas as entidades funcionais irá aumentar discretamente no futuro, tanto para o cenário otimista quanto para o pessimista, apesar de não haver diferença significativa. O entendimento dos padrões de distribuição e diversidade funcional de musgos endêmicos da Floresta Atlântica, no tempo atual e futuro, está relacionado a um conjunto de fatores ambientais e de uso da terra no Brasil.