Infecções fúngicas em pacientes pediátricos portadores de neoplasias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Maria Rabelo de Carvalho, Ana
Orientador(a): Pereira Neves, Rejane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/539
Resumo: Infecções fúngicas são freqüentes em pacientes com neoplasias, principalmente as crianças, devido à imaturidade do sistema imunológico e quando fazem uso de terapêuticas invasivas, internamento prolongado e medicamentos imunossupressores. O presente estudo teve como objetivos diagnosticar infecções fúngicas em crianças com câncer e relatar as espécies isoladas correlacionando com o tipo de câncer. Foram realizadas coletas no Hospital Universitário Oswaldo Cruz/ Centro de Oncologia Pediátrica de acordo com a solicitação médica, no período de março de 2006 a julho de 2007, utilizando diversas técnicas que variaram com o tipo de amostra clínica. As amostras foram manipuladas para realização do exame direto e cultura e em seguida purificadas e identificadas. Foram coletadas amostras de 122 pacientes e isoladas leveduras em 29 amostras de sangue, cinco da cavidade oral, uma da urina e região inguinal e uma de fungo filamentoso da pele. Foram isoladas 14 amostras de Candida albicans, nove de C. guilliennondii, nove de C. parapsilosis, duas de C. tropicalis, uma de C. glabrata, uma de Trichosporon cutaneum e uma de Trichophyton rubrum. Dos 35 pacientes com culturas positivas para fungos 21 eram portadores de hematopatias malignas e 14 de tumores sólidos. As infecções fúngicas são freqüentes em crianças com neoplasias, sendo as espécies de Candida as mais prevalentes e que os portadores de malignidades hematológicas são os mais afetados. Por esta razão, a falta de um diagnóstico preciso e precoce pode levar a doenças mais severas e óbito