Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Henrique Gonçalves de Miranda, Marcelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9844
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Resumo: |
Este estudo tem como objeto as representações sociais em torno da profissão docente e concomitantemente sobre as representações sociais de gênero, no que se refere à identidade profissional desse grupo social. Dois conceitos nortearam este estudo. O primeiro, é o de Representações Sociais entendido como teorias do senso comum que são engendradas pelos indivíduos na sua interação social, influenciando, desse modo, concepções de mundo e práticas sociais, no nosso caso, práticas profissionais. O segundo é Masculinidade, compreendido como uma construção sócio-cultural e relacional com outras masculinidades e feminilidades sobre o corpo masculino. Sob estes dois marcos teóricos foram analisadas as associações e entrevistas realizadas com 10 professores que atuam no Ensino Fundamental da rede municipal da cidade do Recife. A análise das verbalizações permitiu confirmar a docência elementar como espaço associado às mulheres por lidarem com crianças, por serem mais sensíveis, enfim, por ancorarem a docência ao quadro de conhecimento já instituído sobre o gênero feminino. A docência constitui, assim, um campo profissional estigmatizado aos homens. Isto leva os professores a utilizarem como estratégia de atualização do modelo hegemônico de masculinidade representações sociais que se ancoram na figura paterna: as crianças necessitam de um exemplo de homem , sendo os professores o segundo pai, o tio |