Taxonomia das esponjas marinhas do Nordeste brasileiro : Expedição Canopus (1965-1966)
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34198 |
Resumo: | As esponjas desempenham importantes funções nas comunidades bentônicas, como substrato para colonização, abrigo e alimentos para diversos outros organismos, além de importantes aplicações nas áreas de tecnologia e farmacologia. Atualmente, são conhecidas 9.091 espécies para o mundo, sendo 473 conhecidas para o Brasil, das quais 376 espécies são registradas para o Nordeste. O presente trabalho tem como objetivo identificar e caracterizar os espécimes de esponjas coletados na Expedição Canopus. As coletas se concentraram entre Ceará e Sergipe, nos anos de 1965-66 em 53 estações. Foi feita a análise de 153 espécimes, identificados em 47 espécies/morfotipos. Destas espécies, uma nova espécie foi descrita: Acanthella stanleei. E quatro são possíveis novas espécies para a ciência: Pseudosuberites sp. nov., Asteropus sp. nov., Ectyoplasia sp. nov. e Ircinia sp. O presente estudo revelou uma estabilidade na comunidade de esponjas do Nordeste nos últimos 50 anos, e ampliou a distribuição geográfica de 10 espécies. Sete são novos registros para o Estado do Ceará: Clathria (Clathria) nicoleae; Myrmekioderma intrastrongyla; Ircinia sergipana; Timea berlincki; Petrosia (Petrosia) weinbergi; Oceanapia nodosa e Oceanapia oleracea. Dois são novos registros para Rio Grande do Norte: Raspailia (Raspailia) muricyana e Ircinia sergipana. E Erylus revizee foi registrado pela primeira vez para Pernambuco e A. pseudolacunosa para Sergipe. E o primeiro registro para a Região Nordeste de Timea berlinck. |