O uso do gerenciamento de impressões por mulheres visando reconhecimento profissional : estudo de caso em uma empresa familiar

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: SILVA, Ilda Maria Moraes e
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Administracao
• Palavras-chave em Português: Mulheres; Comportamento; Empresa familiar
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37853

O presente trabalho, inserido no campo dos estudos em comportamento organizacional teve como objetivo investigar como o gerenciamento de impressões (GI) é utilizado por mulheres em cargos de gestão visando reconhecimento profissional em uma empresa familiar. Por gerenciamento de impressões entende-se como o processo em que as pessoas buscam ter o controle sob a imagem que os demais tem a seu respeito (ROSENFELD; GIACALONE; RIORDAN, 1995). Goffman (1959) referiu-se ao fenômeno ao afirmar que os indivíduos guiam suas ações, no sentido de tentar determinar o significado e propósito das interações sociais, antecipando o que esperar do outro. Para a operacionalização do estudo foram realizadas em uma empresa familiar do ramo de varejo, na Região Metropolitana do Recife, entrevistas, observações diretas , além de pesquisa documental. A análise dos dados foi baseada na análise de conteúdo segundo Bardin (2011). Constatou-se que o processo de GI está presente nas relações interpessoais, em especial no contexto organizacional, e que mulheres em cargos de gestão fazem uso de estratégias de GI, inclusive as atribuídas tradicionalmente aos comportamentos masculinos, como a intimidação. Referente a esta estratégia, esta pesquisa constatou a existência de três novas possíveis táticas relacionadas a ela, a saber: discordância, interrupção e repreensão. Por meio deste estudo apresentado foi possível confirmar que os indivíduos utilizam estratégias de gerenciamento de impressão a fim de atender tanto suas expectativas quanto a da organização, porém, não necessariamente de modo proporcional, mas de modo a atingir seus objetivos.