Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
FEITOSA, Ailton |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10688
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Resumo: |
O zoneamento das pequenas bacias do rio Pajeú foi realizado utilizando imagens de sensores remotos SRTM e Landsat, procedimentos de modelagem de dados em ambiente de SIG, com emprego das ferramentas dos softwares ERDAS Imagine 9.1 e ArcGis 9.3 e validação das informações no campo. De 467 bacias delimitadas para análise, foram selecionados 195 casos para caracterização dos ambientes de várzeas, através da aplicação de modelagem de dados, parâmetros morfométricos e critérios estatísticos de erros, acurácia e correlação. A modelagem dos dados foi realizada com critérios de extração de variáveis físicas, classificação de dados vetorizados, segmentação e classificação de pixels, para discriminar os níveis topográficos, a cobertura do solo e a planície de inundação em cada área selecionada. Os parâmetros morfométricos foram determinados em função da rede de drenagem e das variáveis morfológicas, com a aplicação de equações propostas para determinação desses parâmetros em pequenas bacias hidrográficas. Os critérios estatísticos empregados na validação dos resultados foram o índice de exatidão global (EG), que teve valor de 0,89 e o índice de Kappa (K), com valor de 0,83. Esses resultados encontrados foram considerados excelentes para todas as imagens. Para a identificação e caracterização das várzeas, foram utilizadas as técnicas de classificação digital da vegetação NDVI e EVI. Este último respondeu melhor ao objetivo geral desta pesquisa, que foi identificar e caracterizar as áreas de várzeas, para analisar e compreender seus usos atuais e potenciais na bacia hidrográfica do rio Pajeú. A estratificação das sub-bacias em 11 classes facilitou a classificação física e a identificação das similaridades entre elas. As sub-bacias apresentaram baixa capacidade de armazenamento de água no solo, em função do rápido escoamento das águas de chuvas. As variáveis morfométricas revelaram que a densidade da rede de drenagem, a declividade e a menor variação das cotas, junto à calha do canal principal, foram as características que mais contribuíram na identificação e caracterização dos ambientes de várzeas, com 94% de confiabilidade. Foram identificadas 352 áreas de várzeas nas sub-bacias analisadas. Essas áreas são as mais utilizadas no Pajeú, com 67% de suas terras destinadas às atividades agrícolas. Esse fato tem contribuído para o desaparecimento da vegetação nativa e a descaracterização da paisagem. |