Assistência farmacêutica nas redes de atenção à saúde: diagnóstico situacional da Região QualiSUS-Rede- Metropolitana do Recife/PE
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33531 |
Resumo: | Na perspectiva da Assistência Farmacêutica (AF) inserida nas Redes de Atenção à Saúde (RAS), o Ministério da Saúde (MS) propôs novas diretrizes voltadas para a sua reorganização, inovando com o serviço do cuidado farmacêutico nos Pontos de Atenção à Saúde e/ou Apoio Terapêutico (PAAT), e a caracterização dos serviços farmacêuticos sob a ótica dos aspectos de gestão e logística em uma região do Projeto QualiSUS-Rede, com um olhar ascendente, integrado e regionalizado. Neste contexto, o objetivo do estudo foi identificar, os atuais desafios presentes na AF da Região QualiSUS-Rede - Metropolitana do Recife/PE, que deverão ser enfrentados na perspectiva de se adequar as novas diretrizes do MS, para a inserção da AF nas RAS. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de base transversal censitária, com coleta de dados de questionários aplicados aos profissionais em serviço, que são integrantes do banco de dados da Pesquisa intitulada: “A AF nas RAS: um recorte das Regiões do Projeto QualiSUS-Rede. Dos 771 questionários aplicados, divididos em cinco diferentes instrumentos, os resultados gerais da amostra (85,67%) alcançada foi: PAAT – 82,49%; Farmácia Hospitalar – 8,69%; Responsável pela AF -2,59%; Secretário de Saúde – 2,46% e Central de Abastecimento Farmacêutico – 3,63%. Os dados deste diagnóstico revelam baixa presença de farmacêuticos nas equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (20%) e nos PAAT (13%), assim como, oferta pequena de capacitações promovidas para a promoção do Uso Racional de Medicamentos (13%). Identificouse uma predominância dos serviços farmacêuticos técnico-gerenciais em relação aos assistenciais e pedagógicos realizadas pelos farmacêuticos e que a maioria das dispensações de medicamentos está sendo realizada por outros profissionais. Em relação a alguns resultados relacionados aos aspectos de gestão e logística, observa-se que em 74% dos municípios existe sistema informatizado para a gestão da AF; em 52% presença de Comissão de Farmácia e Terapêutica; 35% possui Relação Municipal de Medicamentos Essenciais; 70% contam com farmacêutico a frente da coordenação da AF; 26% realizaram capacitação aos profissionais na área de AF; menos de 30% receberam recursos financeiros da contrapartida do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) pelo Estado; e na maioria existe baixa participação de farmacêuticos na elaboração dos instrumentos de planejamento de gestão em saúde. Nos PAAT apenas 40% possuem espaço adequado para armazenagem de medicamentos e 32% fazem controle de estoque. O estudo demonstrou baixa oferta de serviços do cuidado farmacêutico e apontam fatores críticos para a qualidade das ações da gestão da AF e da necessidade de investimentos na modernização da infraestrutura, qualificação e adequação dos processos técnicos e administrativos das atividades da logística. |