Estudos taxonômicos de Piper L. (Piperaceae) no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SILVA, Aline Vieira de Melo
Orientador(a): ALVES, Marccus Vinícius da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44738
Resumo: Piper s.l. é considerado um grupo monofilético, com cerca de 2.000 espécies e distribuição tropical. O Brasil possui uma das floras mais ricas do gênero, com cerca de 300 táxons registrados e apesar de alguns estudos taxonômicos realizados por especialistas até o momento, poucos deles foram desenvolvidos com foco nas espécies que ocorrem no Brasil. A maior parte dos trabalhos de Piperaceae foram realizados no sudeste do país, incluindo floras regionais e novas espécies, entretanto, alguns trabalhos com Piper realizados no Nordeste trouxeram novidades e ampliaram o conhecimento na região. O objetivo principal deste estudo foi de contribuir para o conhecimento de Piper no Brasil, através de três principais pontos: um estudo taxonômico dos táxons ocorrentes no Nordeste oriental, revisando nomes de espécies dessa região; e fazer um levantamento dos táxons de Piper subg. Ottonia. Expedições de campo foram realizadas em 26 áreas entre agosto de 2017 e janeiro de 2020, além da visita a 26 herbários nacionais e consultas a bases de dados, coleções de importância mundial e protólogos disponíveis online. Trinta e três táxons foram registrados no Nordeste Oriental, e trazemos informações morfológicas, distribuição geográfica e de habitat, comentários taxonômicos ilustrações e fotografias. Onze táxons são novas ocorrências a nível estadual e dentre eles dois são novos registros na região Nordeste, Piper consanguineum e P. nematanthera, que até então eram registrados apenas no domínio Amazônico da região norte do Brasil. Os estados mais ricos em número de espécies foram Pernambuco, com 25 spp., seguido por Alagoas com 20 spp. A área mais rica em número de espécies possui 14 táxons registrados e uma vegetação de floresta submontana/ montana. Uma nova sinonimização à P. ilheusense, uma lectotificação em P. surinamense e uma neotipificação em P. consanguineum. E por fim, P. aulacospermum é registrada pela primeira vez no Brasil, que até o momento era conhecida apenas na região das Guianas.