Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Spíndola, Artur Freitas |
Orientador(a): |
Gomes, Sónia Maria Fonseca Oliveira. |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12540
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Resumo: |
A melhoria do bem-estar social está diretamente ligada a aumentos na renda e na saúde dos indivíduos. O Brasil tem passados nos últimos anos por uma ampliação considerável de políticas públicas voltadas tanto para renda, quanto para saúde, aumentando o nível desses agregados, o que torna a compreensão desta relação um instrumento eficaz para o direcionamento dessas políticas. Tendo em mente a importância desse tema e a pequena quantidade de trabalhos que o abordam no âmbito nacional, este estudo tem o objetivo de testar a direção de causalidade entre essas variáveis para anos mais atuais, a fim de verificar como as mudanças no nível de renda e saúde podem ter alterado essa direção. Para atingir a este propósito será aplicado o teste de causalidade de Grange proposto por Holtz-Eakin, Newey e Rosen (1988) para dados em painel com os estados do Brasil entre os anos de 1990 a 2011. O mesmo teste também será aplicado para os estados mais pobres (Norte-Nordeste), tendo em vista o alto grau de desigualdade ainda presente nessas regiões. Os resultados apontam para uma relação bi- causal para o Brasil, indicando que tanto a renda causaria a saúde, como o contrário, evidenciando a importância de políticas públicas que afetem as variáveis em conjunto. Quando analisando apenas os estados de menores rendas, as direções de causalidade dependiam do número de defasagens considerados. Paralelamente, procurou-se determinar a relação de causalidade entre a taxa de pobreza (P0) e saúde, obtendo uma relação unidirecional da saúde sobre pobreza, quando considerados todos os estados brasileiros, e causalidade unidirecional da pobreza sobre a saúde, quando se levava em conta apenas os estados das regiões Norte e Nordeste. |