Estudo prospectivo da aspirina como profilaxia para doenças tromboembólicas em pacientes submetidos a artroplastia total do quadril
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Cirurgia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32729 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi avaliar a aspirina como profilaxia para trombose venosa profunda (TVP) em pacientes submetidos à artroplastia total de quadril (ATQ) e analisar a incidência de possíveis sangramentos no pós-operatório. Estudo prospectivo realizado em 2017, constituído de 37 pacientes, com indicação de ATQ, de alto risco para Tromboembolismo Venoso. No pós-operatório imediato foram iniciadas a aspirina, meias de compressão elástica e deambulação precoce. Realizou-se uma ultrassonografia com dopplerfluxometria no 6º dia e na 6ª semana do pós-operatório para constatar tromboembolismo em membros inferiores. Para detectar sangramentos, foram usadas variáveis hematimétricas e critérios clínicos. No 6o dia, a incidência de TEV foi de 21,6% e, na 6ª semana, uma redução para 8,1% (p = 0,102). Apenas 2,6% foram diagnosticados com TVP tanto no 6o dia como na 6ª semana. No pós-operatório imediato houve uma redução da hemoglobina (p < 0,001), contrastando com a sexta semana, quando esses níveis se elevaram para os limites fisiológicos basais. A aspirina mostrou-se efetiva como profilaxia química do TEV em pacientes submetidos à ATQ de alto risco. Não houve registro clínico de sangramento no pós-operatório e os níveis hematimétricos sugeriram não ter havido perdas sanguíneas crônicas associadas. |