Parcerias entre ONGs e empresas: uma relação de poder? Um estudo de casos em Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: MONTE, Távia Correia
Orientador(a): CARVALHO, Cristina Amélia Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1148
Resumo: O objetivo precípuo deste trabalho é investigar as parcerias entre as ONGs e as empresas, com o intuito de analisar se essas parcerias podem ser configuradas como uma relação de poder, que venham a transformar as ações das organizações envolvidas. Para tanto, foi estabelecido um marco teórico que conduziu a pesquisa, analisando-se o Terceiro Setor e Organizações Não Governamentais, bem como sua relação com os demais setores. Em seqüência, foi analisado o fenômeno das parceiras entre ONGs e empresas por meio do desenvolvimento de ações de Responsabilidade Social, para então ser desenvolvido o tema poder e suas relações. O trabalho conclui que há configurações de poder presentes nas parcerias, tendo como principais bases e fontes empregadas, a referência, a competência técnica, as características idiossincráticas, a posse dos meios de sanção e recompensa e a posse dos meios de controle e a legitimidade. O desenvolvimento dessas parcerias, resultando em maior relacionamento entre as ONGs e as empresas, está conduzindo transformações, sobretudo, nas organizações da sociedade civil, que passam a adotar comportamentos típicos do ambiente empresarial, como a inserção da lógica estratégica em suas ações, o estabelecimento de metas, mensurando resultados a serem apresentados a suas parceiras e a preocupação com o retorno a ser alcançado, com o intuito de manter a parceria, o que representa a adoção de uma lógica instrumental característica das empresas