Evolução espaço-temporal na qualidade da água na bacia hidrográfica do Rio Ipojuca – Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: RIBEIRO, Rafaela Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos em Rede Nacional (ProfÁgua)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45705
Resumo: A bacia do rio Ipojuca é uma importante rede hidrográfica, com grandes atividades econômicas e usos múltiplos de água, como o abastecimento público e agropecuária. Tendo sua abrangência entre o semi-árido e o litoral do estado, é considera uma bacia hidrográfica extensa, servindo como fonte de uso de água para as mais diversas atividades socioeconômicas. Desta forma, é evidente a ocorrência de desequilíbrios nas condições naturais deste manancial, principalmente em decorrência dos diversos usuários e fontes poluidoras. Em vista disso, o presente estudo tem como objetivo analisar a evolução espaço temporal na qualidade da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por meio dos dados do monitoramento realizado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC e Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH, entre os anos de 2009 à 2018. Para isto, foram utilizados os dados do monitoramento realizado monitoramento realizado pelas Agências Estaduais, calculado o Índice de Qualidade da Água (IQA) e o Índice de Estado Trófico (IET) com base na metodologia utilizada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Os pontos que apresentaram os piores resultados estão localizados em trechos com influência de atividade antrópica, como a jusante das cidades de Caruaru (IP-49), Bezerros (IP-55), Chã Grande (IP-64) e Primavera (IP-70). Já em relação ao estado trófico as estações com melhores resultados se encontram na região mais próxima ao seu alto curso como a IP-13 e IP14. Após as discussões dos resultados, fica evidente a necessidade de adequação e ajustes de sistemas de esgotamento sanitário e tratamento de efluentes ao longo desta bacia, de modo que se possam regenerar as condições naturais deste importante manancial.