Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Suzana de Azevedo França, Virgínia |
Orientador(a): |
Luiz Pelizzoli, Marcelo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6140
|
Resumo: |
A presente dissertação pretende abordar a crueldade, na filosofia de Nietzsche, e responder a seguinte questão: a crueldade deve sempre e necessariamente ter um papel negativo e destrutivo, ou ela pode ser positiva e criadora de alguma forma para o ser humano? Com o objetivo de responder a tal questão, a primeira parte da dissertação propõe-se a caracterizar a visão de Nietzsche de ser humano, partindo do que ele condena na subjetividade da filosofia tradicional; e a crueldade como um dos elementos constitutivos do humano e da sua realidade, sempre a partir de uma ótica nietzschiana. Em nosso capítulo II a intenção, após fornecer um apanhado geral da presença da crueldade na produção filosófica de Nietzsche, é apresentar duas funções que a crueldade poderia desempenhar na existência humana a partir de uma interpretação do seu papel na filosofia de Nietzsche: a função ontológica-instrutiva e a função deformadora-destrutiva. Na parte final do presente trabalho procedemos uma exposição de três instituições (entendendo aqui, instituições como ações que refletem caráter humano) nas quais vemos agir a crueldade nas duas funções anteriormente apresentadas. Ao fim da dissertação acreditamos responder à inquietação que serviu de ponto de partida, apresentando uma leitura da filosofia de Friedrich Nietzsche através de uma noção de crueldade e de ser humano |