Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Henrique de Melo Brandão, Marcelo |
Orientador(a): |
Ferreira de Lima Filho, Mário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6460
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Resumo: |
A produção do espaço se dá através do seu reconhecimento, a partir de características geoambientais, através das quais será possível interagir positivamente, atenuando o impacto ambiental, produzido pelo homem, que propõe formas alternativas de ocupação e manejo de áreas. A área onde se desenvolve esta tese é a bacia hidrográfica do Rio do Peixe, localizada no extremo noroeste do Estado da Paraíba. Esta bacia é constituída de 18 municípios; a população é estimada em 215.787 habitantes, distribuídos em uma área de 3.991 km². No primeiro momento, foi feito o levantamento dos elementos do quadro natural, caracterizando corograficamente a paisagem; no segundo momento analisa-se esta mesma paisagem de uma forma dinâmica, através dos elementos que compõem o índice de degradação ambiental: vegetação, solos, declividade e incluindo a densidade demográfica, um novo parâmetro até hoje não utilizado na análise da qualidade ambiental: assim foi elaborado o Índice de Degradação Ambiental (IDA) da bacia hidrográfica do Rio do Peixe. Com este índice é possível quantificar e classificar, temporal e espacialmente, as sub-bacias em áreas de qualidade ambiental alta, moderada, sub-crítica e crítica . As duas últimas classes de degradação ambiental evoluirão fatalmente para a fase de instabilidade ambiental que provocará a queda na qualidade de vida da população residente, caso não sejam adotadas medidas preventivas. Baseado nos resultados obtidos pela aplicação do índice IDA, foi possível observar que cerca de 69% da bacia hidrográfica enquadra-se na classe de qualidade ambiental alta e moderada, porém em 31% das áreas já foi possível identificar o estágio de qualidade ambiental sub-crítica e crítica; a continuação desta situação é preocupante, pois poderá levar a degradação ambiental gradativa da bacia hidrográfica em estudo, tornando-se necessário empreender ações urgentes para atenuar impactos ambientais |