Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
MOREIRA, Maria de Fátima |
Orientador(a): |
BRAGA, Ricardo Augusto Pessoa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6039
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Resumo: |
O presente trabalho aborda a problemática de implementação dos comitês de bacia hidrográfica em Pernambuco. Possui caráter exploratório e busca, através do conhecimento das características dos comitês que funcionam há mais de dois anos (Pirapama, Jaboatão, Una, Ipojuca e Goiana), a obtenção de informações que contribuam para um melhor desempenho desses órgãos. No levantamento dos dados secundários, utilizou-se como fonte a literatura científica, os relatórios técnicos, além das atas, regimentos e estatutos dos comitês. Para levantamento dos dados primários, foram aplicados três questionários, sendo dois deles a membros de comitês de bacia hidrográfica de Pernambuco: um destinado especificamente a dois representantes da diretoria de cada um dos cinco comitês (totalizando dez questionários), com o objetivo de identificar a percepção destes dirigentes a respeito das atividades administrativas; e outro, destinado a seis membros de cada comitê (totalizando trinta questionários), de forma a contemplar dois representantes por segmento (poder público, sociedade civil e usuário), com o objetivo de identificar as percepções dos membros no que se refere às características de cada comitê. O terceiro questionário foi aplicado a 86 representantes de comitês de outros estados do Brasil, por ocasião do IX Encontro Nacional de Comitês de Bacia Hidrográfica, realizado em Foz do Iguaçu, em outubro de 2007, com o objetivo de servir como parâmetro para uma análise comparativa com os resultados obtidos no Estado. Após a tabulação e interpretação dos dados agrupados por temas, destacaram-se as seguintes conclusões: os avanços não foram tão significativos e sistemáticos, evidenciando-se mais espasmos de organização ocasional devido a oportunidades surgidas, do que em decorrência de um laborioso processo de planejamento e amadurecimento na organização interna; dentre as dificuldades, a falta de provisão de recursos financeiros, infra-estrutura funcional e capacitação dos membros são apontados como conseqüência da falta de apoio governamental. Para o enfrentamento dos desafios foram utilizadas estratégias de articulação e mobilização da sociedade civil, além da cooperação de técnicos e instituições que se envolveram no processo da gestão ambiental descentralizada. A definição de proposições se fez no sentido de oferecer subsídios para uma mudança de rota e ajustes na dinâmica das relações entre o poder público e a sociedade, para uma adequada gestão dos recursos hídricos em Pernambuco |