Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
MATOS, Mariana Bueno de Andrade |
Orientador(a): |
BARBOSA, Maria de Lourdes de Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29630
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Resumo: |
No mundo pós-moderno, em que o que é real e o que é falso confunde-se por conta da globalização, compreender melhor os elementos e os conceitos a respeito de autenticidade é relevante. Desse modo, esta tese visa compreender como a autenticidade, seus elementos e tipos estão presentes nas experiências dos diferentes atores da atividade turística e como esses aspectos influenciam a vivência do turista nas fazendas de cacau do Sul da Bahia. A partir de possíveis dubiedades de natureza científica em pesquisas de turismo, e em prol de fornecer um novo olhar sobre a autenticidade, esta tese propõe um avanço nas reflexões a respeito de autenticidade por meio da adoção de um solo, epistemológico e ontológico, que permitiu olhar o fenômeno turístico como um todo e não em fragmentos. Propomos, assim, a adoção do paradigma da Complexidade de Edgar Morin para estudar o fenômeno. Desenvolvemos um estudo de casos múltiplos com três fazendas que oferecem visitações turísticas, e utilizamos como técnicas de coletas de dados observação e entrevistas. A análise de dados foi feita por meio de análise temática e, como resultados, compreendemos que a narração de histórias é forte e tem grande poder na legitimação da autenticidade das experiências dos diversos atores inseridos nesse contexto e seus elementos. Percebemos que a compreensão da autenticidade vai além do julgamento desta, que é relativa e construída pelos diversos atores envolvidos na vivência. Os turistas ainda são co-criadores das experiências de todos, fazendo com a percepção de autenticidade seja uma constante negociação entre os elementos e atores. Ademais, acreditamos que a autenticidade da experiência contribui para a sustentabilidade desta. |