Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Leopoldina Padilha Falção, Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9388
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Resumo: |
A implantação do novo modelo de atenção à saúde pública no Brasil (1988), assumiu a atenção básica como sua instância ordenadora e trouxe para o centro das discussões a Estratégia Saúde da Família (ESF). Tais mudanças estão requerendo profissionais de saúde habilitados para assistir a todos os ciclos de vida. Entre esses profissionais destaca-se o (a) médico (a) por seu estruturante desempenho na equipe de saúde; ademais, a atenção à saúde da criança, representa um imperativo no cuidado à saúde das populações. Este trabalho aborda a consulta oferecida pelo (a) médico (a) da ESF, às crianças menores de cinco anos, a partir dos princípios norteadores dessa Estratégia; do perfil desse profissional e de sua adesão ao ideário da ESF, assim como a ambiência das Unidades de Saúde da Família (USF). O estudo foi realizado nas USF do Distrito Sanitário I da Secretaria de Saúde da Cidade do Recife. A metodologia utilizada foi a abordagem qualitativa. Os dados foram coletados mediante a observação de prontuário da família e entrevistas com as mães (ou acompanhantes) das crianças consultadas, com os (as) médicos (as) e os gerentes das unidades. Os resultados evidenciaram que o registro da consulta infantil, contém um insuficiente número de informações, além de anotações centradas na queixa, no diagnóstico e tratamento. A consulta, tal como apreendida pela mãe (ou acompanhante), enquanto componente do cuidado integral à saúde da criança, ainda não se constitui numa realidade. Os profissionais não apresentam um perfil particular, tampouco têm a percepção desejada a respeito do papel que deveria desempenhar. A estrutura física e os insumos disponíveis nas USF não devem ser tomados como elementos impeditivos da qualidade do trabalho. Pode-se finalmente afirmar que o (a) médico (a) realiza a consulta infantil, dentro do padrão de Posto de Saúde, dito tradicional, ou seja, focado na doença e prevalecendo os elementos assistenciais curativos, em detrimento daqueles vinculados ao modelo de prevenção e promoção à saúde |