Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
ARAGÃO, João Paulo Santos |
Orientador(a): |
FONTANA, Marcele Elisa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao / CAA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37660
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Resumo: |
Em gestão pública, entende-se por terceirização como a transferência da produção de bens e/ou serviços anteriormente fornecidos dentro do ambiente público para organizações não-governamentais que assumem a responsabilidade pela execução sob certas condições contratuais. Contudo, quando o setor público adotada a terceirização como estratégia, eventos de natureza distintas fazem com que toda a esfera pública esteja sujeita a riscos. Entre os possíveis riscos destaca-se o contingenciamento de recursos. A possibilidade cada vez mais comum de riscos está forçando as entidades governamentais a criarem resiliência contra interrupções nas atividades e serviços prestados, pois, ao interromper ou até mesmo diminuir os recursos que garantem o funcionamento das atividades ou serviços públicos, existe uma ameaça significativa à continuidade dos processos de negócios. Portanto, este estudo tem como objetivo geral avaliar a percepção dos gestores públicos levando em consideração a continuidade dos negócios e suas relações com a terceirização de serviços e atividades. Para se conseguir ao objetivo proposto, realizou-se uma Revisão Sistemática da Literatura (2009-2020) com a finalidade de coletar conhecimentos sobre o tema e definir um conjunto de hipóteses a serem testadas. Para coleta de dados, um questionário foi aplicado à uma amostra de 51 gestores públicos do estado de Pernambuco, Brasil. Os resultados evidenciam que o contingenciamento de recursos públicos faz com que os serviços terceirizados sejam reduzidos ou até mesmo interrompidos prioritariamente. Essa redução de serviços terceirizados, por sua vez, interfere de maneira negativa na continuidade dos negócios da esfera pública. Os resultados mostraram, também, que os gestores públicos consideram importante haver um modelo de continuidade de negócios que auxilie no processo decisório e que leve em consideração as particularidades dos serviços públicos terceirizados. |