Narrativas jornalísticas no tablet: aspectos estruturais em produtos de notícia, com estudos de caso do O Globo a Mais e Jornal do Commercio
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27663 |
Resumo: | O problema guia deste estudo questionou quais características poderiam ser identificadas nas narrativas jornalísticas do tablet. A concepção desse tipo de narrativa estende-se, do meio impresso até a plataforma móvel tablet, graças aos autores Muniz Sodré e Ferrari (1986), Benjamin (1994), Díaz Noci (2011), Rita Paulino (2012) e Suzana Barbosa (2013). Essa fundamentação teórica vai ao encontro do objetivo de compreender como as narrativas são construídas no tablet, a partir de características peculiares aos meios digitais e móveis: multimidialidade, hipertextualidade, gênero e tactilidade. Para tanto, lançou-se mão de dois produtos: a revista digital O Globo a Mais e o aplicativo do Jornal do Commercio de Pernambuco, observados em diferentes períodos de 2013. O corpus de análise é composto de 10 narrativas do O Globo a Mais e quatro do Jornal do Commercio. A hipótese norteadora subentendia que os produtos analisados utilizariam os recursos multimídia pertinentes ao tablet. Envidencia-se, desta forma, pelo menos dois produtos distintos: o shovelware, cuja ideia é apresentada por Fidalgo e Canavilhas (2009); e o autóctone, conceituado por Barbosa, Silva e Nogueira (2012). De forma generalizante, ressaltam-se alguns aspectos estruturais das narrativas apresentados nos dois produtos: narrativas lineares com algumas variações; convergência de conteúdos; o processo de remediação e a apropriação da subjetividade, utilizada com maior intensidade em reportagens em profundidade dos autóctones, representados aqui por O Globo a Mais, o que permite fazer uma analogia ao jornalismo de revista desenvolvido pela revista O Cruzeiro nas décadas de 40, 50 e início de 60 (CASADEI, 2013). |