Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Rosana Maria Teles |
Orientador(a): |
WALTER, Roland Gerhard Mike |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32772
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Resumo: |
Esta tese defende que o registro histórico no texto ficcional é uma estratégia utilizada por Pepetela e por Mia Couto visando à re-construção da identidade do povo angolano e moçambicano, respectivamente, depois dos séculos de contato com o europeu, no período colonial, da guerra pela libertação e da guerra civil que massacraram os dois países. Para tanto, estabelece-se uma relação entre a memória, a história, a literatura e a construção da identidade, utilizando-se como aportes teóricos, entre outros, os estudos de Hayden White, Michel de Certeau, Aleida Assmann, Paul Ricoeur, Joseph Ki-Zerbo, Stuart Hall e Édouard Glissant. Posteriormente, aborda-se o espaço tanto como elemento da narrativa, com base nas contribuições teóricas de Osman Lins, por exemplo, quanto como território explorado pelo colonizador e marcado por conflitos bélicos, para o que foram usados, sobretudo, estudos de Douglas Wheeler e René Pélissier. Por fim, apresenta-se a análise das narrativas A Geração da Utopia e Terra Sonâmbula, observando-se a historicização da literatura como parte de um projeto de nacionalidade e como estratégia para salvaguardar do esquecimento a história local, o que contribui para a re-construção da identidade. |