Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
CRUZ, Hedmun Matias da |
Orientador(a): |
CABRAL, Jaime Joaquim da Silva Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34493
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Resumo: |
A contaminação das águas superficiais por resíduos Farmacêuticos Potencialmente Ativos (PhACs) vem aumentando nos últimos anos e isso está trazendo uma grande preocupação para Engenharia Ambiental e Sanitária, pois os impactos, ambientais e a saúde dos seres humanos, podem ser irreversíveis com a presença desses compostos nos corpos hídricos. Nesse sentido, a Filtração em Margem (FM) aparece como uma técnica promissora, que já vem sendo utilizada a mais de um século como tratamento preliminar ou tratamento total, neste último caso necessitando apenas da etapa de desinfecção bacteriologia. Tendo em vista, essa problemática a presente pesquisa avaliou a capacidade da FM na remoção de fármacos específicos diclofenaco, ibubrofeno, paracetamol e dipirona existentes nas águas do rio Capibaribe, localizado na região central de Recife-PE. Nesse estudo foram realizadas três campanhas (abril, maio e junho) em dois pontos (PT1 e PT2) do rio e dos poços de produção (P1 e P2) da FM, locados nas margens do Capibaribe. Para quantificar dos resíduos farmacêuticos utilizou-se a Cromatografia Liquida de Alto Eficiência (CLAE).Também realizou-se os monitoramentos qualitativo e piezométrico no rio e nos poços de produção da FM a fim de verificar a interação rio-aquifero e a potabilidade água. Os resultados mostraram-se bem satisfatórios, pois a FM reduziu as concentrações do diclofenaco em até 95% do ibuprofeno em até 67%. O paracetamol e o dipirona reduziram em 100% e 92,59%, respectivamente nos meses que foram detectados no rio Capibaribe. |