Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
SOUSA, Lidia Dely Alves de |
Orientador(a): |
MACHADO, Áureo Octávio Del-Vecchio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11697
|
Resumo: |
A demanda de potássio para fins agrícolas é crescente no Brasil, sendo o país deficitário para suprir as demandas internas. Rochas ricas em potássio vêm sendo utilizadas como fertilizantes como alternativa tecnológica para a agricultura, a qual objetiva reverter o uso desmedido de produtos químicos e reduzir dependência do setor por esses produtos. Isto eleva a fertilidade do solo sem comprometer o equilíbrio do meio ambiente, trazendo uma alternativa para a valoração do rejeito. Assim, o trabalho teve como objetivo utilizar o rejeito da mineração de vermiculita da União Brasileira de Mineração - UBM, em Santa Luzia-PB, com a finalidade de verificar o seu potencial para a agricultura, caracterizado do ponto de vista físico-químico por meio de estudo da liberação do potássio. Ensaios de caracterização envolveram análise de tamanho por peneiramento, determinação da composição mineralógica por difratômetro de raios-X (DRX), determinação da composição química por fluorescência de raios-X (FRX). A lixívia resultante do ensaio de liberação foi submetida a espectrofotometria de chama para determinação dos teores de potássio em solução. Os estudos de cinética de liberação foram realizados com partículas menores que 2 mm, com adição de ácidos orgânicos: cítrico e oxálico; na concentração de 10-2 mol/L. Após o estudo cinéticos as amostras foram analisadas por DRX. O trabalho cinético foi realizado em incubadora shaker com 300 rpm de agitação e variação de tempo variando de 1 a 240 h para melhor compreender a disponibilidade de potássio no solo. A amostra apresentou um teor de 3,46% K2O. Nos resultados de liberação de potássio, os valores encontrados foram semelhantes para ambos ácidos orgânicos, tendo o ácido oxálico apresentado uma extração ao final do tempo (1.321 h) de 208 mg/L de K, enquanto para o ácido cítrico a extração de potássio acumulada foi de 207 mg/L. Os estudos realizados com os ácidos cítrico e oxálico, mostraram que as velocidades de liberação foram praticamente equivalentes, com os coeficientes de velocidade (k) de 2,61.10-2 h-1/2 e 2,55.10-2 h-1/2, respectivamente. Em termos estatísticos para os dois ácidos, a equação linearizada representa mais de 99,0 % a partir dos ensaios experimentais. A quantidade de potássio liberada pelo rejeito de mineração de vermiculita poderia viabilizar seu uso como fertilizante alternativo de liberação lenta. |