Repercussões do exercício físico durante a gestação e da desnutrição protéica durante a gestação e lactação sobre o desenvolvimento e crescimento do fêmur da prole

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cavalcanti Torres Monteiro, Alessandra
Orientador(a): Regina Arruda de Moraes, Silvia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8018
Resumo: Este estudo avaliou as repercussões do exercício físico durante a gestação e da desnutrição protéica durante a gestação e lactação sobre o desenvolvimento do fêmur da prole. Foram utilizados 40 ratos machos albinos da linhagem Wistar, que estavam separados em 4 grupos: filhote de mãe Sedentária Nutrida (fmSN, n=10); filhote de mãe Sedentária Desnutrida (fmSD, n=10); filhote de mãe Treinada Nutrida (fmTN, n=10); e filhote de mãe Treinada Desnutrida (fmTD, n=10). Os animais dos grupos fmSN e fmSD foram filhotes de ratas sedentárias durante toda a gestação, porém as ratas mães do grupo fmSN receberam dieta normoprotéica caseína à 17% de poteína durante a gestação e lactação, enquanto as mães dos filhotes do grupo fmSD receberam dieta hipoprotéica caseína à 8% durante a gestação e lactação. Os animais dos grupos fmTN e fmTD foram filhotes de ratas submetidas à treinamento físico em esteira durante toda a gestação, porém as ratas mães do grupo fmTN receberam dieta normoprotéica caseína à 17% de poteína durante a gestação e lactação, enquanto as mães dos filhotes do grupo fmTD receberam dieta hipoprotéica caseína à 8% durante a gestação e lactação.O protocolo de exercícios constou de treino em esteira durante 8 semanas, dos quais 5 foram antes da concepção. Após o diagnóstico de prenhez, as ratas mães dos grupos fmTN e fmTD tiveram o treinamento modificado, a velocidade e duração dos estágios foram progressivamente diminuídas, caracterizando um treinamento de intensidade leve. Após a lactação, no 22º dia de vida dos filhotes, as ratas mães foram separadas dos filhotes e todos os grupos receberam a mesma dieta padrão no biotério, LABINA. Todos os dias foram aferidos os pesos dos filhotes. Aos 90 dias os filhotes foram pesados e sacrificados por decaptação. Posteriormente, o peso, o comprimento e o conteúdo mineral ósseo do fêmur foram avaliados. A análise estatística foi realizada utilizando a média dos valores ± desvio-padrão e o teste T Student para os dados paramétricos, sendo p<0,05. Ao final do experimento observamos que os animais do grupo fmSN apresentaram peso corpóreo, peso e comprimento do fêmur superior aos animais do grupo fmSD, entretanto o conteúdo mineral ósseo permaneceu igual. Os animais do grupo fmSN apresentaram peso corpóreo, peso, comprimento e conteúdo mineral ósseo do fêmur equivalente aos animais do grupo fmTN. Da mesma forma, os animais do grupo fmSD apresentaram peso corpóreo, peso, comprimento e conteúdo mineral ósseo do fêmur equivalente aos animais do grupo fmTD. E por fim, os animais do grupo fmTN apresentaram peso corpóreo, peso e comprimento do fêmur superior aos animais do grupo fmTD, entretanto o conteúdo mineral ósseo permaneceu igual. Sendo assim, observamos que apenas a desnutrição protéica produz alterações no desenvolvimento ósseo da prole, quando a mesma é induzida na gestação e lactação. O exercício físico por sua vez, seguindo o protocolo do nosso estudo, não promoveu qualquer prejuízo à estrutura óssea da prole quando a mesma é induzida no período de gestação. Muitos estudos ainda precisam ser realizados sobre o efeito do exercício físico durante a gestação sobre o desenvolvimento da prole.