Triagem auditiva em estudantes do ensino fundamental de escolas públicas municipais de Vitória de Santo Antão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SILVA, Elthon Gomes Fernandes da
Orientador(a): SILVA, Edvane Borges da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9096
Resumo: A audição permite ao ser humano receber informações do ambiente em que está inserido, e interagir com ele à medida que o identifica, o reconhece e o explora. Em 2007 foi criado o Programa de Saúde Escolar (PSE). O programa oferece, entre várias ações, a oportunidade de realização de triagem auditiva para os estudantes da rede pública de ensino. No entanto, não abrange todos os municípios brasileiros, a exemplo de Vitória de Santo Antão no estado de Pernambuco (PE). A partir destes dados presume-se que os estudantes do ensino fundamental, da rede municipal de ensino, estejam desassistidos no que se refere à avaliação auditiva. O objetivo geral do presente trabalho foi avaliar a audição de estudantes do ensino fundamental do 2° ao 5° ano de 03 (três) escolas públicas municipais de Vitória de Santo Antão PE. Como objetivos específicos foram propostos: caracterizar os resultados obtidos no teste auditivo aplicado, segundo intensidade de respostas e freqüências testadas; caracterizar as respostas auditivas das crianças avaliadas segundo série escolar, nível sócio-econômico e condições de saneamento básico; e caracterizar as queixas auditivas das crianças avaliadas. O estudo foi do tipo observacional, transversal e descritivo. A população de estudo foi composta de 127 crianças, do 2° ao 5° ano, de 06 a 12 anos. Mediante autorização, os responsáveis pelas crianças responderam entrevista com perguntas sobre dados socioeconômicos e de saúde, e as crianças passaram pela triagem auditiva que constava de inspeção do meato acústico externo e audiometria. Foi verificado que 106 crianças (83,5%) passaram na triagem auditiva, enquanto 21 crianças (16,5%) falharam. As variáveis: histórico de perda auditiva na família; presença de queixas auditivas; baixa escolaridade; baixa renda familiar; nascimento prematuro; baixo peso ao nascer e saneamento básico deficiente, estiveram presentes, porém não apresentaram número suficiente para estabelecimento de uma correlação com o resultado Falha na triagem