Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Aline Araújo |
Orientador(a): |
FERREIRA, Monaliza de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Economia / Centro Academico do Agreste
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38257
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo geral analisar o comércio externo brasileiro, considerando aspectos importantes em décadas selecionadas. Com esse objetivo, os três ensaios que compõem esta dissertação tratam de questões teóricas e empíricas relacionadas ao comércio exterior. No primeiro ensaio, busca-se examinar a relação entre o comércio internacional e o crescimento econômico do Brasil e da China, para o período de 1960 a 2018. Dessa forma, analisa-se a relação de causalidade entre as exportações e o crescimento econômico através do método de cointegração de Johansen e do teste de causalidade de Granger. Os resultados revelaram relação de causalidade unidirecional entre as exportações e o pib para a China e o Brasil, ou seja, as evidências empíricas indicam que o pib causa exportação, mas que o inverso não acontece, rejeitando a validade da hipótese export-led-growth para ambos os países. O segundo ensaio analisa a dinâmica das importações brasileiras por meio de estimações de curto e longo prazo das importações a partir dos dados das Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compreendendo o período de 1996 a 2018. Os resultados indicaram que as relações de curto prazo são ajustadas pelo mecanismo de correção de erros através das compensações dos desvios de equilíbrio de longo prazo, que são corrigidos em 2,28% a cada trimestre. Já, para relação de longo prazo, observou-se relação entre importações, consumo das famílias e formação bruta do capital. Por fim, no terceiro ensaio a questão da relação bilateral entre os dois países foi abordada a partir da análise da concorrência chinesa nos setores analisados, no período de 1997 a 2017. Evidenciou-se, através da análise da competitividade das exportações dos principais estados brasileiros com participação produtiva no setor de têxteis e confecções, uma série de elementos que corroboram com estudos anteriores e demonstram que a concorrência da China com o Brasil vem se tornando cada vez mais intensa. Dessa forma, à guisa de conclusão, os resultados obtidos mostraram-se coerentes com a literatura relacionada, trazendo informações relevantes para a análise do comércio externo brasileiro. |