Prototipação, desenvolvimento e validação de um micromundo com suportes para o ensino de área e perímetro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Anderson Douglas Pereira Rodrigues da
Orientador(a): BELLEMAIN, Franck Gilbert René
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35718
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo conceber, desenvolver e validar um micromundo como elemento de suporte ao professor para o ensino de área e perímetro. A prototipação adotou um Modelo de Processo de Software construído com base na Engenharia Didático-Informática (EDI) desenvolvida por Ricardo Tibúrcio, que alia aspectos da Engenharia Didática estudada por Michèle Artigue e da Engenharia de Software presentes nos estudos de Sommerville e Pressman. Esse processo é constituído por cinco fases: Análises Preliminares; Análise de Requisitos; Análise à priori e Prototipação; Experimentação; Análise à posteriori e Validação. Na primeira fase, os conceitos de área e perímetro foram situados em relação aos aspectos cognitivos, epistemológicos, didáticos e informáticos que nos permitiram elencar elementos para o novo micromundo apresentados e discutidos nas Análises de Requisitos. Na fase de Análise à priori e Prototipação, que diz respeito ao desenvolvimento do protótipo, considerando-se as situações de uso a serem abordadas, trazemos à tona dois layouts iniciais com os possíveis recursos que deveriam ser implementados pelo programador no micromundo. Ainda nessa fase, apresentamos a primeira versão do protótipo e análise de seu funcionamento. Na experimentação, explicitamos como o software foi testado com docentes (especialistas em grandezas e medidas e em informática e educação matemática). Os resultados dessa fase culminaram na Análise à posteriori e Validação, que nos permitiu verificar, com base nas avaliações realizadas pelos especialistas, que o protótipo do software denominado de Magnitude Studium (MS) atendeu apenas parcialmente ao objetivo especificado na sua concepção. Isso se deve à ausência de uma variedade maior de elementos para a construção conceitual do perímetro, visto que há uma restrição das figuras a serem construídas (figuras não poligonais e a composição de figuras poligonais com não poligonais). Embora tenham identificado alguns erros no sistema, os docentes ressaltaram o potencial do MS com relação ao ensino de área. Assim, destacaram como ponto forte: a presença do tangram; dos poliminós; das diferentes ferramentas de cortes; da variedade de malhas; da possibilidade de medir a área e o perímetro por meio da fita métrica; da decomposição dos lados de uma figura para o estudo do perímetro; das ferramentas do menu quadratura e da construção de diferentes figuras poligonais. Sugerem o aprimoramento da ferramenta de colagem (composição), uma opção de escolher as unidades de medidas convencionais, as escalas das malhas e a possibilidade de desvincular uma figura criada na malha. No que diz respeito aos aspectos técnicos e de ergonomia, o MS mostrou-se, segundo os especialistas, ser de fácil manipulação, intuitivo e autoexplicativo. Contudo, sugeriram a implementação de um mini tutorial, a descrição das ferramentas em português e a sinalização que dentro dos botões dos ícones existem outras ferramentas. As riquezas dos elementos elencados pelos especialistas nas análises realizadas nos menus e ferramentas do MS nos permitiram refletir sobre possíveis avanços e adaptações para uma versão definitiva desse software.