Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
PAULA, Danielly Ferreira Oliveira de |
Orientador(a): |
ARAÚJO, Cristiano Coelho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15261
|
Resumo: |
Startups de software são responsáveis por desenvolver produtos com um enorme impacto no mercado e contribuição significativa para a economia local e global. Porém, oito de dez startups de TI falham com até três anos de sua criação, sendo a falha ocasionada principalmente pela inexperiência da equipe em desenvolvimento de novos produtos. Esta falha é impulsionada devido à falta de um programa nas universidades que fomente a atividade empreendedora nos alunos. Dessa forma, grande parte dos estudantes de computação sentem dificuldades em identificar problemas e validar soluções. As abordagens Lean Startup e Ágil são normalmente utilizadas por equipes de software para desenvolver produtos, porém não são suficientes para a criação de produtos inovadores. Alguns modelos existentes recomendam também o uso do Design Thinking durante o processo de criação de softwares inovadores, porém ainda não há um consenso na literatura sobre qual a melhor forma de combinar Design Thinking com processos de desenvolvimento de software. Portanto, a proposta deste trabalho de mestrado é testar dois modelos já existentes que integram Design Thinking, Lean Startup e Ágil com a finalidade de conceber um novo modelo baseado na análise das validações dos testes. O objetivo é integrar de forma mais natural o processo de Design Thinking a métodos já utilizados por equipes de software, reduzindo a curva de aprendizado. Os modelos selecionados foram: o modelo Hildenbrand e da Nordstrom. Estes foram testados em duas equipes de estudantes do Tech Center Recife. O Tech Center foi um ambiente desenvolvido pelo Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco em parceria com a empresa BlackBerry, cujo objetivo era fomentar o espírito empreendedor nos estudantes de computação através do ensino da inovação. As equipes desenvolviam aplicativos mobile utilizando Lean Startup e SCRUM, porém não seguiam nenhum modelo que envolvesse práticas de design. Para fins de testes dos dois modelos, cada equipe do Tech Center seguiu um modelo diferente afim de desenvolver um aplicativo mobile com caráter de produto. Ao final, foram analisadas as opiniões dos usuários e as dificuldades da equipe. Baseado nesses resultados, um terceiro modelo foi concebido. O terceiro e novo modelo MoIT (Model for the Innovation Teaching) foi testado por uma das equipes com a finalidade de melhorar o aplicativo desenvolvido anteriormente, e consequentemente diminuir as dificuldades anteriores em relação ao desenvolvimento, além de promover uma maior satisfação nos usuários. Como resultado, o novo modelo apresentou um bom potencial de aprendizagem, visto que os estudantes conseguiram melhorar consideravelmente o aplicativo e assim, obtiveram uma excelente taxa de aceitação dos usuários. Além disso, estão obtendo reconhecimento, ao reproduzir os conceitos e práticas aprendidos, em seus novos empregos. |