Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
MELO, Maria Cecília Lima Vieira de |
Orientador(a): |
CORREIA, Maria Tereza dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32898
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Resumo: |
A utilização de plantas para fins medicinais é bastante difundida em todo o mundo. No Brasil, são poucas as pesquisas que avaliam o grau de utilização das plantas como medicamentos e sua aplicação na cultura popular. O gênero Krameria é o único membro da família Krameriaceae, composta por 18 espécies herbáceas ou arbustivas encontradas na região neotropical, que compreende desde a América Central, incluindo o México, até a América do Sul. Há relatos que a espécie Krameria tomentosa já é utilizada na medicina popular no tratamento de algumas doenças e por isso foi escolhida para ser avaliada em relação a sua toxicidade e sua ação antioxidante, antibacteriana e antitumoral, que ainda não foram comprovadas cientificamente. O extrato aquoso de ramos de K. tomentosa (EAq KT) foi submetido à triagem fitoquímica preliminar para detecção das principais classes de metabólitos existentes e em seguida foi realizada a dosagem de flavonoides e fenóis totais, que determinou a quantidade desses compostos no extrato. A atividade antioxidante do extrato foi avaliada por cinco métodos distintos (DPPH, SOD, FRAP, TAC e LPIC) e a atividade antimicrobiana foi determinada através do método de microdiluição em caldo, que analisou a concentração mínima inibitória (CMI) e a concentração mínima bactericida (CMB). A atividade antitumoral do extrato foi avaliada em relação a linhagem de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) e também quanto as linhagens tumorais de HL-60, MOLT-4, K562, DU145 e PANC-1, pelos métodos de redução do MTT e exclusão pelo azul de tripan. Além disso, foi realizada uma análise toxicológica de EAq KT de acordo com o guia 423 da OECD, que avaliou o grau de toxicidade do extrato pelo ensaio de toxidade aguda oral (in vivo). Também foram avaliados os parâmetros bioquímicos hepáticos e renais para determinar se o extrato provocou danos aos órgãos e tecidos. Diante do que foi proposto, este estudo teve como objetivo identificar o perfil fitoquímico, avaliar a toxicidade e determinar a capacidade antioxidante, antimicrobiana e antitumoral do extrato aquoso de K. tomentosa, para que ele possa ser um futuro candidato a novo fármaco. |