Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Silvio Roberto França |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12412
|
Resumo: |
Esta dissertação procura mostrar que a partir da segunda metade do século passado, houve um crescimento acelerado das médias e grandes cidades brasileiras provocado pelo processo de industrialização, que se refletiu num aumento do êxodo rural. Essa parcela da população, na maioria das vezes sem recursos, passou a habitar na periferia dessas cidades, aumentando a distância percorrida e afetando a mobilidade das pessoas, demandando novas necessidades em relação às infra-estruturas urbanas. Ao mesmo tempo, o investimento nos transportes públicos não foi capaz de acompanhar tal demanda e as pessoas passaram a utilizar cada vez mais o automóvel particular nos seus deslocamentos diários, acentuando os problemas relativos a mobilidade. Para reverter este quadro, o governo brasileiro atendendo a uma recomendação do Banco Mundial, resolveu criar um grupo de estudos capaz de formular e centralizar uma política de planejamento dos transportes. Assim, surgiu o GEIPOT, que durante quase quatro décadas passou a planejar e executar uma política de transporte para o Brasil. Não obstante todos os trabalhos desenvolvidos por este órgão, o mesmo não resistiu à Reforma Administrativa do Estado durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, entrando em processo de liquidação que mais tarde levou a sua extinção. Com o fim do GEIPOT se perdeu não apenas uma Empresa que planejava os transportes, mas que também proporcionava a formação e o aperfeiçoamento de um amplo banco de recursos humanos para o setor, capacitando profissionais que passaram a pensar a questão dos transportes levando em consideração a realidade nacional, dando prioridade ao transporte público como principal meio de locomoção nas grandes cidades brasileiras. |