Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
FONSECA JÚNIOR, João Carlos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4971
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Resumo: |
A referida pesquisa tem o objetivo de estudar a percepção de controllers e de outros gestores sobre a resistência existente na implantação da unidade administrativa chamada de controladoria. As empresas estão imersas em mudanças a nível macroeconômico, e estas acabam conduzindo às inovações a nível organizacional. Todas estas alterações acabam exigindo novas práticas gerenciais e sendo assim, a controladoria é o órgão responsável por este processo. Uma missão das empresas é minimizar os impactos provenientes de resistências organizacionais e a implantação controladoria pode ser incluída neste contexto. Para estudar o fenômeno de resistência, foi escolhido o modelo oferecido por Wilson, Roehl-Anderson, e Bragg (1999) que apontam para as seguintes variáveis: histórias implementadas, existência de projetos competitivos, grau de perturbação, custo da falha, falta de apoio, falta de motivação, falta de clareza na visão e risco de mudança organizacional. Os procedimentos metodológicos deste trabalho utilizam do método dedutivo e da tipologia de pesquisa do tipo exploratória. Para a operacionalização dos conceitos estudados foi escolhido o método de estudos multicasos. Foram entrevistados os controllers de cinco empresas pernambucanas e suas respostas foram trianguladas com os respectivos representantes de outros departamentos. Os resultados mostram diferentes formas de resistências incidentes sobre as empresas, pois em três empresas foram verificados baixos níveis de resistência e nas outras duas houveram altas avaliações. Ficou evidente que as empresas que terceirizam algumas funções como orçamento, planejamento estratégico e avaliação de resultado e que tem foco tributário tendem a não sofrerem do fenômeno da resistência. Foi destacada a relevância de três fatores de resistência: grau de perturbação (encontrada em todas as empresas e ocorre devido às atividades de auditoria ou emissão de normas), histórias implementadas (Está ligada à conjuntura da empresa e a alterações nos sistemas de informação) e custo da falha (refere-se à custos de oportunidades ligados às atividades da controladoria). Também ficou relatado que a resistência não é apenas um fenômeno ruim para as entidades, pois alguns autores à vêem como um processo moderador das mudanças |