Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
BATISTA, Vanessa Patrícia Xavier |
| Orientador(a): |
CARVALHO, Paulo Roberto Cavalcanti |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44538
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Resumo: |
A cirurgia bariátrica é uma forma de tratamento para a obesidade, com máxima perda ponderal de peso corporal no período entre 18 e 24 meses de pós-operatório. Os resultados de perda ou ganho de peso após a cirurgia bariátrica depende dos comportamentos de risco à saúde, ou seja, fatores como estilo de vida, hábitos alimentares e qualidade de vida, assim como aspectos socioeconômicos. Além da perda de peso a cirurgia também se mostra eficaz na melhora de algumas comorbidades como diabetes tipo II, hipertensão e dislipidemias. O período de pandemia de COVID-19 e a quarentena podem ocasionar piora nos comportamentos de risco à saúde. Desta forma, o estudo tem como objetivo verificar se comportamentos de risco a saúde estão relacionados ao reganho de peso de pacientes pós-cirurgia no período da pandemia do COVID-19. Trata-se de um Estudo de coorte, com 46 obesos, de ambos os sexos, expostos a cirurgia bariátrica, de 2017 a 2019, atendidos no ambulatório de Cirurgia Geral cadastrados no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Os comportamentos de risco foram analisados por meio de questionários para verificar estilo de vida, qualidade de vida, nível socioeconômico e nível de atividade física, também foram verificados a foram idade, sexo, escolaridade, tempo de pós-operatório, IMC e algumas taxas de sangue como triglicerídeos, HDL, LDL e hemograma completo. A maioria dos participantes eram mulheres (n=39), com 50 a 64 anos de idade. O maior percentual foi submetido a cirurgia no ano de 2017, 30,4% no ano de 2018 e 21,7% restante no ano de 2019. O peso médio pré-cirurgia foi 127,63 ± 34,23 kg, o peso mínimo atingido foi 81,26 ± 21,35 kg, e o peso atual médio em pandemia foi 89,99 ± 23,16kg. O maior aumento de peso foi observado em pacientes que se operaram em 2017 com uma média de 12,39 ± 10,01kg, no entanto pacientes de 2018 e 2019 também demonstraram aumento de peso de 6,66 ± 4,45 kg e 3,56 ± 4,40kg, respectivamente. Dimensões da qualidade de vida como o aspecto geral de saúde, vitalidade e aspectos sociais foram negativamente e estatisticamente relacionado ao reganho de peso ( -0,509 (< 0,001), -0,341 (0,021) e -0,310 (0,036) para o reganho de peso. Aspectos gerais de saúde se mostraram determinantes para a ocorrência do reganho de peso em período de Pandemia do Covid 19 de pacientes pós-cirurgia bariátrica. |
