Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
VILAÇA, Adriano Florêncio |
Orientador(a): |
CASTRO, Célia Maria Machado Barbosa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33680
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Resumo: |
O envelhecimento é um processo natural e traz consigo uma série de adaptações e alterações dos diversos sistemas. Estas modificações presentes no sistema imunológico estão diretamente relacionadas à incidência de doenças infecciosas e aumento da mortalidade. A concentração sérica de proteína C reativa (PCR) é um marcador importante para avaliar presença de reações inflamatórias sistêmicas e está diretamente relacionada à ação de citocinas inflamatórias. O treinamento aeróbico regular já se mostrou eficaz em reduzir a presença dos mediadores inflamatórios e doenças da resposta imune em idosos. Muito se fala no treinamento específico da musculatura inspiratória (TMI) como um adjuvante ao exercício aeróbico para aumentar o desempenho físico e melhorar o condicionamento funcional e a qualidade de vida em idosos, no entanto, os efeitos do exercício respiratório na diminuição de marcadores inflamatórios ainda permanecem um mistério, justificando a necessidade de realização deste trabalho. Avaliar o impacto do treinamento muscular respiratório sobre a resposta imune e parâmetros hematológicos de idosos foi o objetivo geral deste estudo. Trata-se de um ensaio clínico, controlado e randomizado, composto por amostra de 30 idosos moradores de quatro lares geriátricos do Recife. Os participantes foram alocados em dois grupos: Grupo TMI, composto por 15 idosos, com treinamento respiratório através do PowerBreathe Classic. A carga utilizada foi escolhida de acordo com 60% da força muscular mensurada pela avaliação prévia da pressão inspiratória máxima (Pimáx). O treinamento foi realizado através de um protocolo de 30 repetições, três vezes por semana, durante seis semanas. E o grupo controle, com 15 idosos, que não realizou qualquer intervenção e foi submetido à coleta sanguínea após o mesmo período. As amostras sanguíneas foram devidamente identificadas e enviadas a um laboratório para análise dos parâmetros hematológicos (hemograma completo) e da PCR. Os principais resultados apontam que em relação às variáveis demográficas e clínicas, os grupos mostraram-se homogêneos, o que tornou possível a comparação entre eles. Quanto à força muscular respiratória, o grupo TMI apresentou um aumento significativo no delta de variação da PiMáx (9,20 ± 7,36) quando comparado ao controle. Também houve melhora na funcionalidade avaliada pelo teste de sentar e levantar no grupo TMI. Não ocorreram mudanças nos parâmetros hematológicos e na PCR em nenhum dos grupos. |