Efeito do Pireno no crescimento, na morfologia e na produção de enzimas em Rhodotorula sp

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Homero Campos Marinho, Petrusk
Orientador(a): Maria de Campos Takaki, Galba
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1690
Resumo: Rhodotorula mucilaginosa UCP 1003 foi cultivada em meio de cultura Yeast Mold Broth (YMB) na ausência e presença de pireno nas concentrações de 0,25 mg/mL, 0,5 mg/mL e 1 mg/mL. Diferenças foram observadas na viabilidade celular, velocidade específica de crescimento e tempo de geração, de acordo com as concentrações testadas e os intervalos de tempo de crescimento. Paralelamente, o comportamento do microrganismo foi avaliado quanto à atividade da expressão das enzimas Lacase (Lac) e Manganês Peroxidase (MnP). Os resultados obtidos revelaram diferenças relativas à expressão das mesmas nas diferentes concentrações de pireno testadas, com valores máximos de 1,83 UI / L e 0,76 UI / L, respectivamente. Através do estudo por cromatografia (HPLC) foi possível verificar que não houve detecção de pireno residual relacionadas às concentrações de 0,25 mg/mL e 0,5 mg/mL. Por outro lado, foram verificados valores remanescentes de pireno na concentração de 1 mg/mL. A avaliação dos possíveis efeitos sobre a ultraestrutura do organismo com a utilização de técnicas de rotina e citoquímicas também foram realizadas. Os resultados revelaram diferenças quanto à forma, tamanho e eletrondensidade das células, bem como dos produtos de marcação e presença de organelas. Os resultados obtidos demonstram, pela primeira vez, os efeitos do pireno sobre a ultraestrutura deste fungo. Os dados sugerem que Rhodotorula mucilaginosa exibe potencial de uso em biorremediação de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs)