Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
da Silva Leal, Sérgio |
Orientador(a): |
Tiba, Chigueru |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9962
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Resumo: |
No Brasil, particularmente em sua região Nordeste, as medidas de iluminância não fazem parte da rotina de medidas nas estações meteorológicas, portanto, a disponibilidade de informações sobre a iluminância são mais raras do que as medidas efetuadas sobre irradiação solar. Neste contexto, duas estações de medição de iluminância e irradiação solar foram instaladas em Pernambuco: uma em Recife (clima tropical marítimo), em abril de 2003, e outra em Pesqueira (semiárido), em setembro de 2004 com objetivo de realizar medidas simultâneas da irradiação solar diária e iluminância, de tal forma a permitir a modelagem e a validação estatística da relação entre estes dois parâmetros e, com isto, possibilitar a estimativa da iluminância onde existam somente informações sobre irradiação solar. A avaliação dos registros das medidas de iluminância e irradiação solar confirmou o ótimo potencial da utilização da iluminação natural em Pernambuco. Os valores de iluminância são suficientemente altos, de maneira que poderiam suprir sozinhos a necessidade de iluminação diurna de um escritório comercial durante 80% das horas anuais de seu funcionamento (8 17 horas). A comparação entre os modelos de eficiência luminosa mostraram que os modelos de Perez local e de Alados são os melhores para as localidades de Recife e Pesqueira, produzindo respectivamente, desvios médios quadráticos de 10% e 3% e com viés da ordem de 3% e 1%. Adicionalmente, cabe considerar que as estimativas estão dentro dos erros experimentais, desde que os sensores de iluminância e de irradiação solar que foram utilizados possuem um erro de calibração máximo de 5% e uma deriva anual máxima de 2% e que, portanto, as medidas experimentais das eficiências luminosas estariam com um erro associado da ordem de 10 a 12%, após um ano de medidas |