Estudo descritivo de aspectos psicossociais relacionados ao alcoolismo, no arquipélago de Fernando de Noronha - Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rego Barros Filizola, Patrícia
Orientador(a): Velloso Meira Lima, Ivanor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8251
Resumo: Esse inquérito epidemiológico foi realizado para se verificar a prevalência de alcoolismo e uso de álcool nas famílias mais antigas e numerosas que compõem a população da Ilha de Fernando de Noronha, estado de Pernambuco, assim como para identificar possíveis fatores de risco psico-sociais associados a este problema naquela região. A amostra representativa da população acima de 18 anos ou emancipados foi composta por 119 pessoas. O instrumento de investigação incluiu perguntas sobre os dados demográficos e sociais da amostra, e caracterização do consumo de álcool. Para avaliar a prevalência de alcoolismo, dentre estes indivíduos, foi usado um instrumento de rastreamento para distúrbios relacionados ao álcool o CAGE- e levou-se em conta, nesta analise, o ponto de corte de uma ou mais respostas positivas para definir os alcoolistas, dado que o referido instrumento apresenta uma maior sensibilidade (93,8%) e especificidade de 85,5% neste ponto de corte. Foram estudados as variáveis sócio-demográficas e hábitos dos grupos de indivíduos identificados pelo instrumento de rastreamento como alcoolistas e dos indivíduos considerados controles. Os resultados mostram uma prevalência de consumo global de álcool em 62,2% da amostra e de alcoolismo de 40,34%, sendo 50,9% para homens e 30,6% para mulheres. Os homens, as pessoas entre 22 e 30 anos, os solteiros, separados e viúvos, os que não tem uma ocupação fora de casa, os que têm parentes alcoolistas, os que não pertencem à religião protestante e as pessoas que bebem qualquer dia da semana apresentaram risco mais elevado de alcoolismo. Os resultados obtidos foram comparados com estudos anteriores em outras populações e novas linhas de pesquisa são sugeridas