Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
FIGUEIREDO, Severino Ramos Correia de |
Orientador(a): |
MESQUITA, Rui Gomes de Mattos de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19993
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar o Princípio da Alternância nos cursos de Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e na Escola de Formação Missionária (EFM). O referencial teórico usado para tal é a Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe em um diálogo com a tríplice mimese de Paul Ricoeur. Utilizou-sea análise de documentos escritos e de entrevistas com educandos, educadores e coordenadores de curso do MST e da EFM. O Centro de Formação Paulo Freire em Caruaru, PE, e o Centro de Formação de Mogeiro, PB, foram a base territorial para esta investigação.Ao longo dos capítulos, expõese o princípio da alternância como parte de uma cadeia “equivalencial”, explicitando como, ao participar dela, o MST e a EFM procuram construir uma leitura própria da alternância, visando, com isso, legitimar-se como experiência educativa. A análise dos documentos e das entrevistas permitiu a percepção de que o princípio da alternância vivido em cada uma das experiências de educação popular tem diferenças, mas ambas se confirmam como uma prática contra-hegemônica que se procura apoiar na autogestão dos estudantes como eixo que articula os fazeres pedagógicos nos diversos tempos e espaços educativos. Percebeu-se ao longo da pesquisa como as diversas espacialidades sociais se articulam em torno da finalidade do ato educativo e cada uma das experiências se fia em uma perspectiva de transformação da sociedade, procurando atuar sobre o discurso da educação como um elemento que visa desestabilizar a narrativa hegemônica. |