Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues Lima, Aurilene |
Orientador(a): |
Henrique Novaes Martins de Albuquerque, Paulo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9892
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Resumo: |
Na década de 70, auge da ditadura militar no país, o governo federal decide construir a barragem de Sobradinho, à jusante 40 km das cidades co-irmãs Juazeiro na BA e Petrolina em PE, para regularizar o fluxo do rio, principalmente o abastecimento de água para a usina de Paulo Afonso. Em face da expansão do setor elétrico no Nordeste, Sobradinho é transformada em geradora de energia. Esse empreendimento deslocou de forma compulsória 72 mil pessoas. Dessas, cerca de 80% eram camponeses, que viviam em sua maioria da agricultura de subsistência, plantada nos lameiros às margens do rio São Francisco e em suas ilhas e nas roças na época das chuvas. Era a agricultura combinada: vazante e sequeiro. Este trabalho discute o modo como a memória coletiva desse acontecimento, influencia a reorganização da vida desses ex-ribeirinhos. Para tanto, optamos por estudar o núcleo de assentamento de Quixaba, área da borda do lago de Sobradinho, para onde foi deslocada parte dessa população. Consideramos neste trabalho que a memória dos deslocados se constitui coletivamente nas práticas sociais diárias, através das conversas, entendidas como dádivas a essa memória e das invenções e reivenções que o cotidiano dessa comunidade requer |