Efeito agudo da eletroestimulação neuromuscular e da cinesioterapia sobre a flexibilidade articular do tornozelo, radiação infravermelha e força do tríceps sural de mulheres com insuficiência venosa crônica : estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ANDRADE, Danielly Lima de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48027
Resumo: A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma alteração no sistema venoso causado por uma inaptidão valvar gerando refluxo que se associa ou não a obstrução do fluxo venoso, podendo ter como causa disfunção na musculatura do tríceps sural. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito agudo da eletroestimulação neuromuscular e da cinesioterapia sobre a flexibilidade articular do tornozelo, radiação infravermelha e força do tríceps Sural de indivíduos com IVC. Trata-se de um estudo comparativo, no qual a radiação infravermelha foi obtida pela análise quantitativa de termogramas de ambas as panturrilhas utilizando-se câmera termográfica; para avaliação da flexibilidade dos tornozelos foi utilizado o aplicativo “goniometer” e para avaliação da força muscular de dorsiflexão e flexão plantar foi utilizado um dinamômetro portátil. Foi realizado 1 sessão de eletroestimulação pela corrente Aussie de 1kHz com Burst de duração igual a 2 ms (GE- grupo eletroestimulação), no membro inferior direito e cinesioterapia (GC-grupo cinesioterapia) no membro inferior esquerdo com alongamentos e exercícios metabólicos envolvendo o tornozelo. O grau de IVC em ambas as pernas estudadas eram similares de acordo com o CEAP. Foram avaliados 19 pacientes do sexo feminino, a análise da flexibilidade do tornozelo não demonstrou alterações estatisticamente significantes. Na avaliação da força muscular não houve diferença intergrupos e na avaliação intragrupos apenas o GC apresentou aumento para dorsiflexão quando comparado ao antes do tratamento e 24h após tratamento (respectivamente 11,6±3,5; 13,5±3,0, p=0,02), e para flexão plantar (11,8±6,3; 14,4±5,06, p=0,04). Não foi verificada diferença estatisticamente significante quando avaliada a flexibilidade inter e intragrupos. Em relação a termografia, não houve diferença intragrupo enquanto na avaliação intergrupo, o GC apresentou aumento da temperatura imediatamente e 24 horas após tratamento (respectivamente 0,44±0,68, p=0,01 e 0,25±0,83, p=0,07). Quando analisada a correlação entre força de dorsiflexão e flexão plantar de ambos os membros inferiores com a amplitude do arco total do tornozelo direito e esquerdo, foi observado correlação positiva apenas entre a força de flexão plantar imediatamente após e 24 horas após com ADM de tornozelo no grupo de cinesioterapia (respectivamente r=0,49, p=0,03 e r=0,51, p=0,03). Não houve diferenças significantes entre o procedimento de Cinesioterapia e eletroterapia quando analisada a flexibilidade e força muscular enquanto a Cinesioterapia foi superior a eletroestimulação no incremento de temperatura da panturrilha antes e após 24 horas da intervenção.