Modelo biológico aplicado em leveduras quanto à habilidade de aderência e formação de biofilme na superfície de cones vaginais
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Patologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32891 |
Resumo: | A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de urina e representa um problema social e higiênico que interfere na vida social e profissional dos acometidos. Quando assosciada a infecção do trato urinário, pode conduzir a uma piora clínica do quadro, aumentando os episódios de perda e predispondo os indivíduos a infecçōes sistêmicas. As leveduras do gênero Candida fazem parte da microbiota normal da mucosa vaginal e um dos seus principais fatores de virulência são a capacidade de aderir e formar biofilmes. O biofilme é caracterizado por agregados de microrganismos que podem aderir entre si e formar estruturas mais complexas em tecidos vivos ou superfícies de biomateriais promovendo o desenvolvimento de infecção. A formação de biofilme em alguns dispositivos como os cones vaginais utilizados no tratamento de mulheres incontinentes, ainda não foi analisado. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a capacidade formação de biofilme por Candida albicans sobre a superfície dos cones vaginais. As 7 cepas de Candida albicans de secreção vaginal, selecionadas da Coleção de Cultura URM, foram avaliadas quanto a habilidade de formação de biofilme. As suspensões dos isolados foram padronizadas e os testes realizados em microplacas de fundo chato com 96 poços, incubadasa à 37°C, por 24 e 48 horas. Os biofilmes de Candida albicans foram produzidos sobre segmentos de cones vaginais e introduzidos em poços de placas de microtitulação, sendo incubados à 37°C em contato com as suspensões de leveduras durante 24 e 48 horas. A atividade metabólica das células no biofilme formado sobres os cones foi analisada pelo método MTT. Na avaliação do biofilme formado em 24 horas, 5 isolados apresentaram atividade fraca e um isolado atividade forte. Após 48 horas, 4 reveleram atividade moderada no biofilme formado. O biofilme formado por C. albicans 743, produziu o maior valor de absorvância sendo estatisticamente maior quando comparados com as demais espécies. Quanto a atividade metabólica as células de C. albicans 4990, C. albicans 5900 e C. albicans 743 aderidas ao cone, após 24h, apresentaram atividade de 1.74±0.39, 2.06±0.41e 0.43±0.02, respectivamente. C. albicans 4987, C. albicans 6974, C. albicans 743 e a cepa de referência ATCC 90028 após 48h de incubação apresentaram atividade de 1.50±0.35, 1.52±0.46, 0.54±0.47 e 1.45±0.15, respectivamente. O biofilme de Candida albicans 5900, cultivado nos segmentos dos cones de diferentes cores, foi o que apresentou maior atividade nos cones amarelo, vermelho e branco, nas primeiras 24h. |