Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Moysés Loiola Ponte de |
Orientador(a): |
AZEVEDO FILHO, Hildo Rocha Cirne de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26476
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Resumo: |
Introdução: Diversos critérios clínicos ou tomográficos associam-se com o surgimento de déficits cognitivos após a ruptura de aneurismas cerebrais, dentre eles a escala de Fisher (EF) e a idade do paciente. A EF subdivide a hemorragia subaracnoideia aneurismática (HSAa) em quatro grupos, de acordo com a distribuição e a quantidade de sangue observada na tomografia computadorizada, os quais se relacionam originalmente com o desenvolvimento de vasoespasmo. Em relação à idade, pacientes mais jovens cursam com maiores frequências de espasmo, diferentemente dos mais idosos, que apresentam maiores incidências de escores de Hunt e Hess IV e V. Objetivo: Associar a EF e a faixa etária com o desenvolvimento de alterações na linguagem, em pacientes com HSAa, comparando o período que antecede o tratamento com as avaliações após a exclusão do aneurisma, analisando-se separadamente a técnica microcirúrgica ou a endovascular. Método: Foi analisado o banco de dados de 145 avaliações da linguagem, através do Protocolo Montreal Toulose versão Alpha e da fluência verbal, pela bateria CERAD, de pacientes do Hospital da Restauração com HSA decorrente da ruptura de aneurismas da circulação anterior. Os dados relativos à EF, à localização do aneurisma, à idade e ao gênero dos pacientes foram obtidos por meio de revisão dos prontuários, após liberação do Comitê de Ética (CAAE no. 03890412.8.0000.5198). Os pacientes foram divididos de acordo com a escala de Fisher, sendo realizada análise do Fisher 1 em conjunto com o Fisher 2 e do Fisher 3 em conjunto com o Fisher 4, ficando esses novos subgrupos designados de Fisher 1+2 e Fisher 3+4, respectivamente e de acordo com as faixas etárias (18-50 anos ou 51-75 anos), foram realizados testes comparativos entre o período pré e pós-operatório dos subgrupos microcirúrgico ou endovascular. Resultados: Foram evidenciados maiores acometimentos da linguagem em pacientes com maiores escores na EF (Fisher 3+4), assim como com idades mais elevadas (51-75 anos), tanto no período que antecede o tratamento como depois de realizada a oclusão do aneurisma. Em relação à forma de tratamento, a clipagem microcirúrgica resultou em piores avaliações da linguagem no pós-operatório, tanto no escore Fisher 1+2 como no Fisher 3+4, e na faixa etária de 18-50 anos. Diferentemente, a técnica endovascular não influencia nas avaliações pós-operatórias dos pacientes com Fisher 1+2 e da faixa etária de 51-75 anos, tendo, inclusive, mostrado pequena melhora do déficit em pacientes com Fisher 3+4 e do subgrupo com idade entre 18 e 50 anos. |