Perspectivas de mercado para o cultivo do caqui irrigado no semiárido brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MOREIRA, João Pedro Brandão
Orientador(a): LIMA, João Ricardo Ferreira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Economia / Centro Academico do Agreste
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37043
Resumo: Dentro da fruticultura de exportação, a uva fina de mesa e a manga são as principais culturas da região do Submédio do Vale do São Francisco, responsáveis por atrair investimentos e também por gerar emprego e renda. Estas culturas tradicionais têm sofrido cada vez mais concorrência com a produção de outros países. Paralelamente, está em curso um novo processo de diversificação das possibilidades de produção. Está se introduzindo na região novas culturas, notadamente frutas produzidas em ambientes de clima temperado, exigem maiores horas de frio para crescerem, mas que tem se desenvolvido no semiárido através de pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Semiárido. O presente trabalho tem como objetivo analisar as perspectivas de mercado e o desempenho econômico da cultura do caqui, produzido de forma irrigada no Semiárido brasileiro, para que o produtor tenha mais opções na hora de investir e assim reduzir o risco e a vulnerabilidade da renda agrícola. Buscou-se por meio do IBGE/PAM, COMEXSTAT, FAOSTAT, PROHORT e Embrapa Semiárido as informações sobre área plantada, produção, produtividade e preço do caqui no mercado nacional e internacional. Foram analisadas a taxa de crescimento, tendência e sazonalidade, além de previsão de preços, análise de custos e de viabilidade econômica dos indicadores de viabilidade, tais como: VPL, TIR, TIRM, Índice de custo-benefício e Payback descontado a 8% e 45%, considerando riscos e incertezas do projeto. Os resultados apontaram a possibilidade da cultura ser viável, a uma TMA de 8%; já com a TMA a 45%, os resultados revelaram a possível inviabilidade da cultura. O preço do caqui e a produtividade são uns dos fatores que contribuíram de forma significativa nos resultados apresentados.