A representação social da doença de Parkinson e sua relação com a qualidade de vida dos associados da ASPPE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Luiza Rodrigues da Costa, Ana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9847
Resumo: Com o rápido crescimento da população idosa a nível mundial, o olhar da Organização Mundial de Saúde (OMS) recai sobre a qualidade de vida desses idosos. A própria OMS recomenda que tanto a avaliação das condições de saúde quanto de qualidade de vida de uma população devem levar em consideração não só aspectos objetivos, mas também subjetivos contemplando a opinião dos indivíduos acerca do estado de saúde e da satisfação com a qualidade de suas vidas. O objetivo deste trabalho é identificar as representações sociais que os idosos que freqüentam a Associação de Parkinson de Pernambuco (ASPPE) têm da doença de Parkinson e a relação desta representação com a qualidade de suas vidas. Para tanto, recorreuse à teoria das representações sociais como arcabouço teórico para pautar a pesquisa, utilizando a análise temática de conteúdo com a técnica de associação de idéias na perspectiva de grupo (Spink, 1995) e a aplicação do Parkinson s Disease Quality of Life Questionnaire PDQ39 (versão em português). Participaram deste estudo 08 (oito) sujeitos que se encontram no mesmo estágio da doença, com idade média de 60,4 anos (55 69), renda acima de 05 (cinco) salários mínimos e morando em casa própria. Como resultado, observouse uma estreita ligação entre a representação social da doença de Parkinson e a perda da identidade configurada aqui, pela perda progressiva da independência funcional. A manutenção da identidade/independência apresentase, neste estudo, como um importante preditor de qualidade de vida sendo tão mais importante quanto maior a independência nas atividades significativas