MEMÓRIA DA MILITÂNCIA: a contribuição da Organização do Conhecimento para a reconstrução da memória do movimento LGBT da região do Cariri cearense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Francisco Arrais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Informacao
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15380
Resumo: A Organização do Conhecimento pode contribuir para o entendimento de como está estruturada a linguagem da comunidade discursiva, a saber, comunidade está composta pelos ativistas e membros da Organizações não Governamentais de militância LGBT, por conta disso, objetivamos compreender a contribuição da organização do conhecimento para a reconstrução da memória do movimento LGBT da Região do Cariri cearense por meio da identificação das principais temáticas que emergem da documentação das Organizações não governamentais (ONGs) “Grupo de Apoio a Livre Orientação Sexual do Cariri” (GALOSC) e “Associação de Defesa Apoio e Cidadania dos Homossexuais do Crato” (ADACHO), para posteriormente, de modo verticalizado, analisar a contribuição para a reconstrução da memória do movimento homoafetivo efetuando o cruzamento dos dados com o discurso dos sujeitos (militantes) entrevistados, no intuito de promover a recuperação de tais informações e reconstruir a memória homoafetiva nesta região. Os resultados oriundos da análise dessa documentação e do discurso dos interlocutores participantes da pesquisa demonstraram que as principais temáticas que emergem tanto das atas como dos discursos dos sujeitos entrevistados são: a violência, nas mais diversas formas e naturezas, o direito e cidadania, de onde repercutem suas principais reinvindicações e doenças sexualmente transmissíveis – DST/AIDS como forma de preconceito que ainda limita e marginaliza por meio dos ecos discursivos de décadas anteriores.