Falando a língua da gente: a simulação de oralidade como estratégia do Jornal Aqui PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Casado de Lucena, Felipe
Orientador(a): Medeiros de Carvalho, Nelly
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7706
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar o processo de simulação de oralidade no jornal Aqui Pe, sob uma perspectiva teórica fundamentada em Koch (2008), Marcuschi (2007) e Fávero (2009) a respeito das relações de semelhança e diferença entre língua falada e língua escrita. Complementamos nosso estudo com os conceitos de Charaudeau (2008) sobre o ato de linguagem como encenação e os sujeitos envolvidos no processo de produção e recepção da linguagem, a fim de compreender como se configuram as trocas linguajeiras. Nossos objetivos específicos são: a) descrever as características da linguagem do jornalismo popular; b) verificar a relação entre língua falada e língua escrita, a partir do conceito de continuum tipológico, proposto por Marcuschi (2007); e c) definir as marcas de oralidade presentes no jornal Aqui PE com base nos níveis discursivo e linguístico. Nossa hipótese é a de que há uma simulação de oralidade como estratégia do jornalismo popular, uma vez que quem escreve o jornal não faz parte da mesma classe social dos leitores. Para isso, escolhemos o jornal Aqui Pe como corpus de nossa pesquisa e selecionamos três períodos distintos para análise: agosto de 2008, agosto de 2009 e agosto de 2010. Optamos por esses três meses porque eles englobam o período de dois anos de circulação do jornal, que foi lançado em agosto de 2008. Enfocamos o campo discursivo, que contempla a narrativa, a língua culta x a língua popular, as fórmulas fixas, as frases triádicas e o envolvimento do narrador nas notícias do jornal. No campo linguístico, destacamos os aspectos fonético, morfológico e lexical a fim de entender como se configuram os recursos de oralidade utilizados pelo Aqui PE