Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
WIESIOLER, Carine Carolina |
Orientador(a): |
MOTTA, Mauricy Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2038
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi investigar a influência de campos magnéticos estáticos, não homogêneos, na fisiologia da levedura S. cerevisiae crescendo em meio sintético a base de glicose. As fermentações foram conduzidas segundo duas condições: em biorreatores submetidos a campo magnético (com magnetos cilíndricos, constituídos da liga metálica NdFeB (Neodímio-Ferro-Boro) com ½ pol de diâmetro e ¼ pol de espessura (modelo 27DNE3208 Magnet Sales & Manufacturing Company, Inc. USA)) e em biorreatores sem magnetos. Foi aplicado campo magnético estático, não homogêneo de intensidade 220 mT. A levedura foi cedida da coleção do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco, classificada como UFPEDA 1012, em meio contendo extrato de levedura e glicose e durante 24 horas de fermentação. Foram monitoradas a pureza microbiológica do cultivo e realizadas amostragens para avaliação do crescimento por medida do peso seco e por contagem de células viáveis (UFC/mL). A velocidade específica de crescimento (μx) foi avaliada e realizadas análises de imagem, aferições dos valores de pH, determinação da concentração de etanol através de cromatografia a gás e dosagem de glicose por método enzimático. As amostras submetidas ao campo magnético obtiveram aumento na produção de biomassa a partir das 12 horas de fermentação, quando comparadas às amostras controle. Este aumento foi de até 181% em relação à amostra não magnetizada, evidenciando que o campo magnético estimula a produção de biomassa em leveduras, bem como o aumento no número de células viáveis com aumento de até quatro vezes o valor em relação à amostra controle. A análise da velocidade específica de crescimento confirmou os achados anteriores de que a curva de crescimento das amostras controle encontraram-se em fase estacionária, ao passo que a amostra magnetizada apresenta prolongamento da fase exponencial de crescimento. Esse fato pode ser interpretado como um efeito do campo magnético na aceleração do metabolismo celular e ser um instrumento de uso biotecnológico na otimização da produção de biomassa. A forma de magnetização teve influência marcante nos resultados das variáveis estudadas, mostrando que o campo magnético aplicado em S. cerevisiae, estimulou a proliferação e a biomassa, com grande potencial de aplicação na biotecnologia |