Interação testosterona, estado nutricional e pilocarpina: efeitos comportamentais e eletrofisiológicos em ratos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Nutricao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33731 |
Resumo: | Além de suas ações endócrinas específicas, a testosterona exerce funções reguladoras, de caráter protetor, sobre alterações comportamentais e da excitabilidade cerebral em doenças neurológicas, como a epilepsia. Esta pode ser estudada experimentalmente pelo uso do agente pilocarpina. A desnutrição modula ações neurais da testosterona e da pilocarpina, especialmente durante o desenvolvimento. Este trabalho avaliou, em ratos adultos, nutridos ou desnutridos durante a lactação, efeitos comportamentais e eletrofisiológicos da manipulação sistêmica de testosterona, da administração de pilocarpina, e a interação entre esses dois tratamentos. Ratos Wistar machos foram amamentados em ninhadas com 9 ou 15 filhotes (respectivamente nutrido [n=93] e desnutrido [n=96]). Aos 60 dias de vida, cada grupo nutricional originou 4 subgrupos, sendo 2 castrados e 2 com cirurgia fictícia (sham). Em cada subgrupo, metade dos animais recebeu testosterona (1 mg/kg/d por 6 dias) e a outra metade recebeu o veículo (óleo de milho) entre 61 e 67 dia de vida. Em seguida, cada subgrupo foi dividido em dois, conforme recebessem pilocarpina (45 mg/kg/d por 21 dias) ou solução salina entre 69 e 90 dia de vida. O tratamento com testosterona teve efeito ansiolítico no teste do labirinto em cruz elevado, mas não afetou a DAC. O tratamento com pilocarpina foi associado à redução da memória no teste de reconhecimento de objetos, bem como à desaceleração da depressão alastrante cortical (DAC). A desnutrição agravou negativamente a interação dos tratamentos com testosterona e pilocarpina nos testes de reconhecimento de memória e aumentou a velocidade da DAC. Os mecanismos moleculares desses achados deverão ser futuramente investigados. |