Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SOUZA JÚNIOR, Paulo Montini de Assis |
Orientador(a): |
SIQUEIRA, Antônio Jorge de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39155
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Resumo: |
O seguinte trabalho opta em analisar, nos pasquins A Torre de Babel e A Arca de Noé, como José Ignácio de Abreu e Lima recepcionou as culturas políticas do momento e construiu representações políticas nestas suas duas produções publicadas em 1833 no Rio de Janeiro. Ao longo de três capítulos mais uma introdução, buscamos em um primeiro momento abordar, a partir da seleção de algumas biografias sobre este sujeito, como um primeiro recorte temporal da vida de Abreu e Lima fora construído por seus biógrafos; problematizando estas narrativas, procuramos interliga-las com demais outras documentações interseccionadas sobre este personagem e os diferentes cenários que serviram de palco à sua trajetória. No segundo capítulo optamos por investigar, no pasquim A Torre de Babel, como Abreu e Lima insere-se naquela cultura política moderna que era recepcionada (e também transformada) no Brasil de inícios do século XIX; partindo de alguns pressupostos metodológicos da chamada história do pensamento e da cultura política, perpassamos algumas das leituras liberais de Abreu e Lima, de sua receptação das ideias ditas modernas que corriam este período do oitocentos e a sua perspectiva sobre alguns eventos que marcaram o final do Primeiro Reinado e o início das Regências. O terceiro capítulo, por fim, objetiva aos estudos de como Abreu e Lima, na Arca de Noé, fabricou representações dos três grandes grupos políticos brasileiros que se encontravam em voga neste momento inicial das Regências, construindo e relendo as posições desde daqueles que lia como antagonistas até àqueles aos quais prestara apoio. Portanto, com este recorte e com tais vias metodológicas, intencionamos contribuir à historiografia do pensamento de Abreu e Lima a partir destas documentações fluminenses, pouco abordadas em estudos deste sujeito ou naquele campo historiográfico do pensamento político brasileiro. |