Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
IWANAGA, Tiago Cavalcanti |
Orientador(a): |
AGUIAR, José Lamartine de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26589
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Resumo: |
Introdução: O surgimento de aderências peritoneais e deiscências de suturas intestinais após procedimentos cirúrgicos determinam um aumento importante da morbimortalidade pós-operatória. A aplicação de produtos nas anastomoses que possam prevenir esses eventos são de grande interesse médico. O emprego do polissacarídeo de melaço de cana-de-açúcar, que possui adequada tolerabilidade e compatibilidade in vivo ainda não foi testado para este fim. Objetivo: Avaliar o efeito da fita e do gel de polissacarídeo de melaço de cana-de-açúcar nas anastomoses de cólon esquerdo em ratos. Métodos: Quarenta e cinco ratos da raça Wistar foram submetidos à laparotomia para realização de uma colectomia de cólon esquerdo de 2 cm e posterior anastomose. Os animais foram divididos em três grupos com 15 animais cada e tiveram a área da anastomose cobertas por: grupo A, controle – Nacl 0,9%; grupo B -fita de polissacarídeo de melaço da cana-de-açúcar e grupo C- gel a 1% do polissacarídeo. Após 30, 90 e 180 dias os ratos foram eutanasiados e as peças cirúrgicas foram submetidas à avaliações biomecânicas, de aderências e histológicas. Resutados: Em relação aos testes biomecânicos, a força máxima de ruptura da anastomose, a deformidade específica da força máxima e o módulo de elasticidade não apresentaram diferenças estatísticas. No grupo gel, a deformidade específica da força máxima foi maior em média aos 180 dias quando comparado aos 30 e 90 dias (p-valor de 0,009). Quanto às aderências foi constatado que sua gravidade, percentual, tipo e tenacidade entre os grupos tratados não obtiveram significância estatística. Histologicamente, observou-se que a presença da fita ou do gel não acarretou em aumento de reação inflamatória, no entanto, houve uma maior quantidade de fibrose e uma maior proliferação vascular nos grupos tratados com fita (p-valor de 0,041 e 0,007) Conclusão: Os dados do trabalho sugerem que o uso do polissacarídeo de melaço de cana-de-açúcar na forma de fita promove uma maior reação cicatricial, através da presença de uma maior quantidade de fibrose e proliferação vascular, sem alterar as propriedades biomecânicas colônicas ou incidência de aderências peritoneais. |